Busto de Adolfo Simões Muller
Voz
Ricardo Carriço
Localização
Jardim das Amoreiras / Jardim Marcelino Mesquita
38° 43' 19.56'' N | 9° 9' 21.94'' W
Tipologia
Evocação figurativa em forma de busto sobre plinto
Inauguração
9 de março de 1991, em cerimónia que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (Jorge Sampaio) e da mulher e do filho do homenageado, sendo o busto descerrado pela sua neta mais velha.
Encomenda
Câmara Municipal de Lisboa
Caraterização e descrição
Obra escultórica na tipologia formal de busto, executado em bronze e colocado sobre plinto em pedra, com inscrição, assente diretamente no chão relvado do jardim. A obra, executada em 1990 e colocada em 1991, segue as caraterísticas de outros bustos saídos do atelier do escultor Pedro Anjos Teixeira, apresentando o homenageado, Adolfo Simões Muller, em posição frontal, com fidelidade relativamente à fisionomia.
Tema / Homenageado
Adolfo Simões Muller (Lisboa 18 de agosto de 1909 - Lisboa 17 de abril de 1989) – jornalista e escritor.
Nasceu em Lisboa, na Freguesia de Santa Isabel, no seio de uma família culta, onde a arte, os livros e a leitura marcavam o ritmo da vida. O pai, de ascendência alemã, teve grande influência na sua educação. No ambiente familiar, conviveu com os escritores Afonso Lopes Vieira e Teixeira de Pascoais e com os pintores Carlos Reis e Jorge Colaço. Estudou no Colégio Figueiredo em Campo de Ourique e no Liceu Nacional Pedro Nunes. Chegou a frequentar a Universidade, que abandonou aos 18 anos, para se dedicar ao ensino dos mais novos (nas Oficinas de S. José como professor de História e de Ciências Naturais) e ao jornalismo.
Publicou a sua primeira obra em 1926, um livro de poesia intitulado “Asas de Ícaro”, cuja edição também assegurou, logo seguida, em 1927, de Santos do Meu Altar, uma obra dedicada aos santos populares, com desenhos de Raul Lima e pautas musicais de Pedro Ribeiro de Almeida. Ao longo da vida, continuou a exprimir a veia poética.
Começou como jornalista no Jornal católico “Novidades”, primeiro como secretário da redação e depois como redator. Subscreveu artigos noticiosos, mas também de divulgação e de Crítica de Arte. Ao longo da vida, seguem-se muitas outras colaborações em jornais e revistas. Em 1937, inseriu-se no Secretariado de Propaganda Nacional, colaborando com António Ferro nos trabalhos preparatórios da Exposição do Mundo Português que ajudou a divulgar junto das representações dip+lomáticas. Em 1941, entrou para a Emissora Nacional, onde desenvolveu uma atividade marcante, que se traduziu na criação, realização e direção de programas. Autor de numerosos programas infantis, introduziu, com grande sucesso, o folhetim radiofónico com a adaptação de “As Pupilas do Senhor Reitor “, de Júlio Dinis.
Foi a combinação entre a experiência adquirida no ensino dos jovens, a extraordinária capacidade de inovação pedagógica e o interesse pela comunicação que lhe deu bases sólidas para uma ação transformadora no domínio do jornalismo e da Literatura dirigida a crianças e jovens. Foi o grande dinamizador da Coleção Gente Grande para Gente Pequena da Livraria Editora Tavares Martins. As temáticas da história nacional surgem a par de biografias de grandes figuras da história mundial, sempre com narrativas simples e apelativas.
Mas foi no campo da banda desenhada, ou melhor, das histórias aos quadradinhos, que mais se destacou, criando e dirigindo revistas e suplementos de jornais como “O Papagaio: revista miúda para miúdos” (1935-1941), “Diabrete” (1941-1951), “Cavaleiro Andante: semanário juvenil” (1952-1962), “Foguetão: semanário juvenil para o ano 2000” (1961), “Zorro: semanário juvenil” (1962-1966). Foi precisamente neste contexto que Adolfo Simões Muller inseriu as aventuras do jovem repórter Tintim, a primeira tradução da obra da autoria do belga Hergé (Georges Prosper Remi), com quem manteve correspondência. Nestas publicações, chamou a colaborar os melhores artistas e ilustradores, como Júlio Resende, Stuart Carvalhais, José Viana, Tomaz de Mello, Teixeira Coelho, Fernando Bento, José Rui, Vasco Lopes de Mendonça.
Sempre com enorme capacidade de trabalho e domínio de línguas estrangeiras (francês e inglês), afirmou-se como tradutor, vertendo para português diversas obras, com destaque para “Cartas de Amor” de Pablo Neruda e “Os Possessos” de Dostoiévski. Como dramaturgo, escreveu e adaptou peças de teatro. É, ainda, autor de letras de canções, como Baile Campestre, Dias de Férias e Filarmónica da Aldeia.
Foi galardoado com o Prémio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil (por três vezes), com o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, com o Prémio Amaranto de Ouro dos Jogos Florais da Emissora Nacional e com Grande Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian (1986). O Brasil atribui-lhe a Medalha da Ordem Nacional de Mérito e a Rainha de Inglaterra distinguiu-o com o Membro Honorário da Ordem do Império Britânico.
Nasceu em Lisboa, na Freguesia de Santa Isabel, no seio de uma família culta, onde a arte, os livros e a leitura marcavam o ritmo da vida. O pai, de ascendência alemã, teve grande influência na sua educação. No ambiente familiar, conviveu com os escritores Afonso Lopes Vieira e Teixeira de Pascoais e com os pintores Carlos Reis e Jorge Colaço. Estudou no Colégio Figueiredo em Campo de Ourique e no Liceu Nacional Pedro Nunes. Chegou a frequentar a Universidade, que abandonou aos 18 anos, para se dedicar ao ensino dos mais novos (nas Oficinas de S. José como professor de História e de Ciências Naturais) e ao jornalismo.
Publicou a sua primeira obra em 1926, um livro de poesia intitulado “Asas de Ícaro”, cuja edição também assegurou, logo seguida, em 1927, de Santos do Meu Altar, uma obra dedicada aos santos populares, com desenhos de Raul Lima e pautas musicais de Pedro Ribeiro de Almeida. Ao longo da vida, continuou a exprimir a veia poética.
Começou como jornalista no Jornal católico “Novidades”, primeiro como secretário da redação e depois como redator. Subscreveu artigos noticiosos, mas também de divulgação e de Crítica de Arte. Ao longo da vida, seguem-se muitas outras colaborações em jornais e revistas. Em 1937, inseriu-se no Secretariado de Propaganda Nacional, colaborando com António Ferro nos trabalhos preparatórios da Exposição do Mundo Português que ajudou a divulgar junto das representações dip+lomáticas. Em 1941, entrou para a Emissora Nacional, onde desenvolveu uma atividade marcante, que se traduziu na criação, realização e direção de programas. Autor de numerosos programas infantis, introduziu, com grande sucesso, o folhetim radiofónico com a adaptação de “As Pupilas do Senhor Reitor “, de Júlio Dinis.
Foi a combinação entre a experiência adquirida no ensino dos jovens, a extraordinária capacidade de inovação pedagógica e o interesse pela comunicação que lhe deu bases sólidas para uma ação transformadora no domínio do jornalismo e da Literatura dirigida a crianças e jovens. Foi o grande dinamizador da Coleção Gente Grande para Gente Pequena da Livraria Editora Tavares Martins. As temáticas da história nacional surgem a par de biografias de grandes figuras da história mundial, sempre com narrativas simples e apelativas.
Mas foi no campo da banda desenhada, ou melhor, das histórias aos quadradinhos, que mais se destacou, criando e dirigindo revistas e suplementos de jornais como “O Papagaio: revista miúda para miúdos” (1935-1941), “Diabrete” (1941-1951), “Cavaleiro Andante: semanário juvenil” (1952-1962), “Foguetão: semanário juvenil para o ano 2000” (1961), “Zorro: semanário juvenil” (1962-1966). Foi precisamente neste contexto que Adolfo Simões Muller inseriu as aventuras do jovem repórter Tintim, a primeira tradução da obra da autoria do belga Hergé (Georges Prosper Remi), com quem manteve correspondência. Nestas publicações, chamou a colaborar os melhores artistas e ilustradores, como Júlio Resende, Stuart Carvalhais, José Viana, Tomaz de Mello, Teixeira Coelho, Fernando Bento, José Rui, Vasco Lopes de Mendonça.
Sempre com enorme capacidade de trabalho e domínio de línguas estrangeiras (francês e inglês), afirmou-se como tradutor, vertendo para português diversas obras, com destaque para “Cartas de Amor” de Pablo Neruda e “Os Possessos” de Dostoiévski. Como dramaturgo, escreveu e adaptou peças de teatro. É, ainda, autor de letras de canções, como Baile Campestre, Dias de Férias e Filarmónica da Aldeia.
Foi galardoado com o Prémio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil (por três vezes), com o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, com o Prémio Amaranto de Ouro dos Jogos Florais da Emissora Nacional e com Grande Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian (1986). O Brasil atribui-lhe a Medalha da Ordem Nacional de Mérito e a Rainha de Inglaterra distinguiu-o com o Membro Honorário da Ordem do Império Britânico.
Obra literária de Adolfo Simões Muller
Asas de Ícaro, Ed. José Rodrigues, Lisboa, 1926
Santos do Meu Altar, Ed. Luis d’Oliveira Artur, Lisboa, 1927.
Meu Portugal, Meu Gigante, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1931.
Jesus Pequenino, Ed. de autor, 1934.
O Papagaio: revista miúda para miúdos (dir. e ed. Adolfo Simões Muller), Propriedade Empresa da Revista A Renascença, Lisboa: Adolfo Simões Muller, 1935 (foi diretor de 1935 a 1941).
Caixinha de Brinquedos, Ed. Semanário Infantil “O Papagaio”, Lisboa, 1937.
Capelas Perfeitas: poemas, [S. l.: s. n.], 1940.
O Feiticeiro da Cabana Azul, Agência Geral das Colónias, 1942.
A Última Varinha de Condão, Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1944.
A Pedra Mágica e a Princesinha Doente, Livraria Tavares Martins, Porto, 1945.
O Capitão da Morte: pequena história de Roberto Scott e da sua viagem ao Polo Sul [S.l.: s.n.], 1946.
Aventuras do trinca-fortes: pequena história de luís de camões e do seu poema, Livraria Tavares Martins, Porto, 1946.
Dona Maria de Trazer por Casa, [S.l.: s.n.], 1947.
O Homem das Mil Invenções, Figueirinhas, Porto 1947.
As mil e uma noites, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1948
O grande almirante das estrelas do sul: pequena história de Gago Coutinho e da primeira viagem aérea ao Brasil, Livraria Tavares Martins, Porto, 1949.
O Livro das Fábulas [S.l.: s.n.], 1950.
A última varinha de condão, Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1951
Cavaleiro andante: semanário juvenil, Direção Adolfo Simões Muller, Propriedade Empresa nacional de Publicidade, 1952
O piloto do navio fantasma: história maravilhosa de Ricardo Wagner e a sua música genial, Livraria Tavares Martins, Porto, 1952.
A Última História de Xerazade, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1956.
A Viagem Maravilhosa do Comboio, Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, 1956.
João Ratão, Direção de Adolfo Simões Muller, Propriedade da Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa, 1956.
O Exército Imortal: pequena história de Gutenberg e do livro, Liv. Tavares Martins, Porto, 1957.
A pedra mágica e a princesinha doente: pequena história de Marie Curie e da sua descoberta, Livraria Tavares Martins, Porto 1956.
Historiazinha de Portugal, Livraria Tavares Martins, Porto, 1957.
A Lâmpada que não se Apaga, Livraria Tavares Martins, Porto, 1958.
Cavaleiro andante: semanário juvenil, Direção de Adolfo Simões Muller, Edição para Angola, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1958.
O Príncipe do Mar: o Infante D. Henrique e os Descobrimentos Marítimos, Livraria Tavares Martins, Porto, 1960.
O Fidalgo Engenhoso: história de Cervantes e do D. Quixote, Livraria Tavares Martins, Porto, 1960.
Foguetão: semanário juvenil para o ano 2000, Direção de Adolfo Simões Muller, Propriedade da Empresa Nacional de publicidade, 1961
Zorro: semanário juvenil, Direção de Adolfo Simões Muller, Ed. Adolfo Simões Muller, 1962.
Através do continente misterioso, Livraria Tavares Martins, Porto, 1962.
O mercador da aventura: Marco Polo e o seu livro, Livraria Tavares Martins, Porto, 1966
O Piloto do Navio Fantasma, Liv. Tavares Martins, 1970.
Através do Continente Misterioso, Livraria Tavares Martins, Porto, 1970.
A Primeira Volta ao Mundo: Fernão de Magalhães e as viagens de circum-navegação, Livraria Tavares Martins, Porto, 1971.
O Capitão da Morte, Livraria Tavares Martins, Porto, 1971.
Moço, Bengala e cão: poemas, Sociedade Astória, Lisboa, 1971
A Pista do Tesouro, Livraria Tavares Martins, Porto, 1975.
O Grande Almirante das Estrelas do Sul, Livraria Tavares Martins, Porto, 1975.
Cartas de Amor / Pablo Neruda, Tradução de Adolfo Simões Muller, Agência Portuguesa de Revistas, Lisboa, 1977.
Só netas: sonetos e outros versinhos [S.l: s.n.], 1980
Tejo – Rio Universal, Bertrand, 1981.
O Contador de Histórias: o conto de fadas da vida de Andersen e as suas mais belas histórias, Figueirinhas, 1982.
A Re (vira) volta dos Fantoches ou o grande e horrível crime, Distri, Lisboa, 1983.
A Lâmpada que não se apaga: Florence Nightingale, sua vida heroica e a enfermagem moderna, Figueirinhas, Porto, 1983.
O Douro – Rio das Mil Aventuras: Cada Rio tem muito que contar, Figueirinhas, Porto, 1985.
O Príncipe Imaginário, Distri, 1985.
Sola Sapato Rei Rainha e outros contos em que há sempre uma pedra no sapato, Verbo, Lisboa, 1986.
Histórias da Velha do Arco, Verbo, 1986.
Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, adaptação de Adolfo Simões Muller, Ed. Europa, América [1980].
O Natal do velho avarento: adaptação do famoso conto de Charles Dickens “O natal do Sr. Scoorge” por Adolfo Simões Muller., Publicações Europa – América, 1981.
A Morgadinha dos Canaviais / Júlio Dinis, Adaptação de Adolfo Simões Muller, Publicações Europa América, 1981.
Os Possessos / Dosatoiévski, tradução de Adolfo Simões Muller, Publicações Europa América, [1981].
Os Lusíadas / de Luís de Camões; contados aos jovens por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa América, 1982
Miguel Strogoff / Júlio Verne, contado aos jovens por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa _ América, [1983].
As Viagens de Gulliver: ao país dos homens pequenos / obra prima de Jonathan Swift, contada por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa-América, [1983].
As Pupilas do Senhor Reitor / de Júlio Dinis: contada por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa-América, [1985].
Tesouros Universais da Literatura em Prosa para Crianças, Coordenação de Adolfo Simões Muller, Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
Santos do Meu Altar, Ed. Luis d’Oliveira Artur, Lisboa, 1927.
Meu Portugal, Meu Gigante, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1931.
Jesus Pequenino, Ed. de autor, 1934.
O Papagaio: revista miúda para miúdos (dir. e ed. Adolfo Simões Muller), Propriedade Empresa da Revista A Renascença, Lisboa: Adolfo Simões Muller, 1935 (foi diretor de 1935 a 1941).
Caixinha de Brinquedos, Ed. Semanário Infantil “O Papagaio”, Lisboa, 1937.
Capelas Perfeitas: poemas, [S. l.: s. n.], 1940.
O Feiticeiro da Cabana Azul, Agência Geral das Colónias, 1942.
A Última Varinha de Condão, Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1944.
A Pedra Mágica e a Princesinha Doente, Livraria Tavares Martins, Porto, 1945.
O Capitão da Morte: pequena história de Roberto Scott e da sua viagem ao Polo Sul [S.l.: s.n.], 1946.
Aventuras do trinca-fortes: pequena história de luís de camões e do seu poema, Livraria Tavares Martins, Porto, 1946.
Dona Maria de Trazer por Casa, [S.l.: s.n.], 1947.
O Homem das Mil Invenções, Figueirinhas, Porto 1947.
As mil e uma noites, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1948
O grande almirante das estrelas do sul: pequena história de Gago Coutinho e da primeira viagem aérea ao Brasil, Livraria Tavares Martins, Porto, 1949.
O Livro das Fábulas [S.l.: s.n.], 1950.
A última varinha de condão, Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1951
Cavaleiro andante: semanário juvenil, Direção Adolfo Simões Muller, Propriedade Empresa nacional de Publicidade, 1952
O piloto do navio fantasma: história maravilhosa de Ricardo Wagner e a sua música genial, Livraria Tavares Martins, Porto, 1952.
A Última História de Xerazade, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1956.
A Viagem Maravilhosa do Comboio, Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, 1956.
João Ratão, Direção de Adolfo Simões Muller, Propriedade da Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa, 1956.
O Exército Imortal: pequena história de Gutenberg e do livro, Liv. Tavares Martins, Porto, 1957.
A pedra mágica e a princesinha doente: pequena história de Marie Curie e da sua descoberta, Livraria Tavares Martins, Porto 1956.
Historiazinha de Portugal, Livraria Tavares Martins, Porto, 1957.
A Lâmpada que não se Apaga, Livraria Tavares Martins, Porto, 1958.
Cavaleiro andante: semanário juvenil, Direção de Adolfo Simões Muller, Edição para Angola, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1958.
O Príncipe do Mar: o Infante D. Henrique e os Descobrimentos Marítimos, Livraria Tavares Martins, Porto, 1960.
O Fidalgo Engenhoso: história de Cervantes e do D. Quixote, Livraria Tavares Martins, Porto, 1960.
Foguetão: semanário juvenil para o ano 2000, Direção de Adolfo Simões Muller, Propriedade da Empresa Nacional de publicidade, 1961
Zorro: semanário juvenil, Direção de Adolfo Simões Muller, Ed. Adolfo Simões Muller, 1962.
Através do continente misterioso, Livraria Tavares Martins, Porto, 1962.
O mercador da aventura: Marco Polo e o seu livro, Livraria Tavares Martins, Porto, 1966
O Piloto do Navio Fantasma, Liv. Tavares Martins, 1970.
Através do Continente Misterioso, Livraria Tavares Martins, Porto, 1970.
A Primeira Volta ao Mundo: Fernão de Magalhães e as viagens de circum-navegação, Livraria Tavares Martins, Porto, 1971.
O Capitão da Morte, Livraria Tavares Martins, Porto, 1971.
Moço, Bengala e cão: poemas, Sociedade Astória, Lisboa, 1971
A Pista do Tesouro, Livraria Tavares Martins, Porto, 1975.
O Grande Almirante das Estrelas do Sul, Livraria Tavares Martins, Porto, 1975.
Cartas de Amor / Pablo Neruda, Tradução de Adolfo Simões Muller, Agência Portuguesa de Revistas, Lisboa, 1977.
Só netas: sonetos e outros versinhos [S.l: s.n.], 1980
Tejo – Rio Universal, Bertrand, 1981.
O Contador de Histórias: o conto de fadas da vida de Andersen e as suas mais belas histórias, Figueirinhas, 1982.
A Re (vira) volta dos Fantoches ou o grande e horrível crime, Distri, Lisboa, 1983.
A Lâmpada que não se apaga: Florence Nightingale, sua vida heroica e a enfermagem moderna, Figueirinhas, Porto, 1983.
O Douro – Rio das Mil Aventuras: Cada Rio tem muito que contar, Figueirinhas, Porto, 1985.
O Príncipe Imaginário, Distri, 1985.
Sola Sapato Rei Rainha e outros contos em que há sempre uma pedra no sapato, Verbo, Lisboa, 1986.
Histórias da Velha do Arco, Verbo, 1986.
Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, adaptação de Adolfo Simões Muller, Ed. Europa, América [1980].
O Natal do velho avarento: adaptação do famoso conto de Charles Dickens “O natal do Sr. Scoorge” por Adolfo Simões Muller., Publicações Europa – América, 1981.
A Morgadinha dos Canaviais / Júlio Dinis, Adaptação de Adolfo Simões Muller, Publicações Europa América, 1981.
Os Possessos / Dosatoiévski, tradução de Adolfo Simões Muller, Publicações Europa América, [1981].
Os Lusíadas / de Luís de Camões; contados aos jovens por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa América, 1982
Miguel Strogoff / Júlio Verne, contado aos jovens por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa _ América, [1983].
As Viagens de Gulliver: ao país dos homens pequenos / obra prima de Jonathan Swift, contada por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa-América, [1983].
As Pupilas do Senhor Reitor / de Júlio Dinis: contada por Adolfo Simões Muller, Publicações Europa-América, [1985].
Tesouros Universais da Literatura em Prosa para Crianças, Coordenação de Adolfo Simões Muller, Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
Autor
Anjos Teixeira, filho (Paris 11 de maio de 1908 – Sintra 20 de março de 1997) – escultor e professor Pedro Anjos Teixeira é filho de Artur Anjos Teixeira, outro escultor com o mesmo apelido. Nasceu em Paris, onde o seu pai se encontrava a completar a formação artística. Concluiu o curso de Escultura da Escola de Belas Artes de Lisboa em 1948. Foi professor de Modelação e Desenho no Ensino Industrial em Lisboa, nas escolas António Arroio, Francisco Arruda e Pedro de Santarém, docente da Academia de Belas Artes da Madeira e jornalista do “Notícias da Madeira”.
Em simultâneo, começou a trabalhar no atelier do pai e, mais tarde, em atelier próprio. Participou em exposições e, a partir da morte do pai, em 1935, dedicou-se preferencialmente à Escultura. Foi distinguido pela Sociedade Nacional de Belas Artes com a Medalha de Honra em Escultura e com a segunda Medalha em Desenho. Recebeu também o Primeiro e o Segundo Prémios Soares dos Reis e o Primeiro Prémio Rocha Cabral, atribuídos pela Academia de Belas Artes de Lisboa.
Insere-se no percurso do Naturalismo, com algumas interpretações que sugerem claramente o caminho para Neorrealismo. Tem obra pública no Funchal, em Sintra e em Leiria. Em Lisboa, para além do busto de Adolfo Simões Muller, é também o autor do busto de Viana da Mota no Jardim do Torel e da escultura que representa um nu feminino, junto ao à Estufa Fria no Parque Eduardo VII, instalada em 1970 por iniciativa camarária.
Deixou à Câmara Municipal de Sintra um enorme legado composto por uma obra artística diversificada, que deu origem ao Museu Anjos Teixeira, instalado no local que foi espaço de vivência e de criação de Pedro Anjos Teixeira, onde o próprio escultor recebia visitantes e acolhia discípulos. O acervo é composto por obras dos escultores Anjos Teixeira (pai e filho) e abrange documentação, estudos e modelos de peças de escultura, desenhos, coleção de medalhística, fotografia e pintura. Tem exposição permanente e realiza exposições temporárias com caráter temático.
Em simultâneo, começou a trabalhar no atelier do pai e, mais tarde, em atelier próprio. Participou em exposições e, a partir da morte do pai, em 1935, dedicou-se preferencialmente à Escultura. Foi distinguido pela Sociedade Nacional de Belas Artes com a Medalha de Honra em Escultura e com a segunda Medalha em Desenho. Recebeu também o Primeiro e o Segundo Prémios Soares dos Reis e o Primeiro Prémio Rocha Cabral, atribuídos pela Academia de Belas Artes de Lisboa.
Insere-se no percurso do Naturalismo, com algumas interpretações que sugerem claramente o caminho para Neorrealismo. Tem obra pública no Funchal, em Sintra e em Leiria. Em Lisboa, para além do busto de Adolfo Simões Muller, é também o autor do busto de Viana da Mota no Jardim do Torel e da escultura que representa um nu feminino, junto ao à Estufa Fria no Parque Eduardo VII, instalada em 1970 por iniciativa camarária.
Deixou à Câmara Municipal de Sintra um enorme legado composto por uma obra artística diversificada, que deu origem ao Museu Anjos Teixeira, instalado no local que foi espaço de vivência e de criação de Pedro Anjos Teixeira, onde o próprio escultor recebia visitantes e acolhia discípulos. O acervo é composto por obras dos escultores Anjos Teixeira (pai e filho) e abrange documentação, estudos e modelos de peças de escultura, desenhos, coleção de medalhística, fotografia e pintura. Tem exposição permanente e realiza exposições temporárias com caráter temático.
Observações / informações complementares
O Jardim onde se encontra esta obra é um lugar de memória de Adolfo Simões Muller, que nasceu e viveu durante muitos anos, aqui bem próximo, primeiro na Rua do Possolo e depois na Rua Domingos Sequeira, no bairro de Campo de Ourique (então freguesia de Santa Isabel). Mais tarde, fixou residência na Rua Rodrigo da Fonseca.
O escritor frequentou o Jardim das Amoreiras, ao longo da vida. O monumento fica junto à Fundação Arpad Szenes/Vieira da Silva e insere-se no conjunto urbano histórico formado pelo jardim, antigo bairro industrial pombalino, Capela de Nossa Senhora de Montserrat e Aqueduto da Águas Livres com a respetiva mãe de água. No contexto do Jardim inscreve-se mais 2 monumentos escultóricos (busto do Doutor João dos Santos e Ouranos II).
Existe um Prémio Literário Adolfo Simões Muller, atribuído pela Câmara Municipal de Sintra.
Em S. Paulo, Brasil, existe uma pequena rua com o nome de Adolfo Simões Muller (Via Pedestre Adolfo Simões Muller, uma transversal à Rua Abel Tavares, no Bairro Ermelino Matarazzo)
Existe um Centro Cultural Adolfo Simões Muller no Alvito (distrito de Beja)
A vida e obra de Adolfo Simões Muller têm sido abordadas em trabalhos de Licenciatura e em dissertações de Mestrado.
O escritor frequentou o Jardim das Amoreiras, ao longo da vida. O monumento fica junto à Fundação Arpad Szenes/Vieira da Silva e insere-se no conjunto urbano histórico formado pelo jardim, antigo bairro industrial pombalino, Capela de Nossa Senhora de Montserrat e Aqueduto da Águas Livres com a respetiva mãe de água. No contexto do Jardim inscreve-se mais 2 monumentos escultóricos (busto do Doutor João dos Santos e Ouranos II).
Existe um Prémio Literário Adolfo Simões Muller, atribuído pela Câmara Municipal de Sintra.
Em S. Paulo, Brasil, existe uma pequena rua com o nome de Adolfo Simões Muller (Via Pedestre Adolfo Simões Muller, uma transversal à Rua Abel Tavares, no Bairro Ermelino Matarazzo)
Existe um Centro Cultural Adolfo Simões Muller no Alvito (distrito de Beja)
A vida e obra de Adolfo Simões Muller têm sido abordadas em trabalhos de Licenciatura e em dissertações de Mestrado.
Informação do Centro Nacional da Cultura